PALMAS PARA O JUIZ GOIANO (19/07/2011)
O Supremo Tribunal Federal tomou recentemente uma decisão equivocada. Refiro-me a decisão de reconhecer como família a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Mas em Goiânia o Juiz Jeronymo Villas Boas contrariou a decisão do STF e mandou anular um suposto casamento gay realizado em sua comarca.
O juiz, que é um irmão nosso, membro da Igreja Assembléia de Deus do campo Vila Nova, tomou sua decisão com base na constituição brasileira. Em sua entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, afirmou: “Declara no artigo 16 que constitui família o núcleo formado entre homem e mulher. E dá a esse núcleo uma proteção especial como célula básica da sociedade. Família é aquele núcleo capaz de gerar prole”. Disse mais na entrevista: “A Constituição brasileira foi escrita sob a proteção de Deus. Querer que um juiz, que professa a fé evangélica, não decida questões que envolva conflitos, muitas vezes, de natureza política, social ou religiosa é negar a independência do juiz”.
Jeronymo Villas Boas sabe que caminho está tomando. Afirma não ter medo e se defenderá, caso seja preciso.
O caso do Juiz Villas Boas nos sinaliza o que temos afirmado há alguns anos. A perseguição do século XXI no Brasil se dará no campo da família.
No primeiro século muitos crentes foram perseguidos porque não tinham medo de afirmar que Jesus era o Senhor de suas vidas.
No Brasil de outrora, muitos crentes foram perseguidos por afirmarem não abraçar a fé católica, mas evangélica. Há casos registrados na história, de igrejas que foram apedrejadas, exemplares da Bíblia queimados, etc.
O que começaremos a ver (ou já estamos vendo) no Brasil será a perseguição àqueles que não concordando com as leis humanas, que ferem profundamente a Lei maior, que é a Palavra de Deus, dizem não e optam pelas diretrizes encontradas na Bíblia.
Não tenham nenhuma dúvida de que em breve o movimento gay armará um cenário envolvendo igrejas, pastores, como já fez com uma psicóloga evangélica acusando de homofobia por prestar seus serviços a uma pessoa que, supostamente, desejava deixar o homossexualismo. Essa mesma psicóloga sofreu processo junto ao Conselho Federal de Psicologia e foi punida com uma advertência.
Preparemo-nos para a perseguição. Sem cultivar qualquer sentimento ou complexo de mártir, é preciso que estejamos conscientes do momento que enfrentamos e enfrentaremos em nosso país. Temos, diante de nós, duas opções: coragem para enfrentar os embates e dizer que acima de qualquer lei humana decidiremos seguir e pregar a Bíblia ou se tornar um “lapso”. Para quem não sabe, “lapso” era o nome dado àqueles que negaram a fé nos primórdios da fé cristã.
Firmar nossos princípios sobre temas ligados à família é urgente e requer de cada pastor, igrejas e instituições cristãs coragem e determinação.